É uma maneira simples e segura de reduzir o número de glóbulos vermelhos no seu sangue. Além disso, ela reduz os níveis de ferro para níveis seguros.

Você passará por uma avaliação de sinais vitais e será encaminhado para a sala de atendimento, onde será realizada a punção da sua veia para retirada do sangue de forma muito semelhante a uma doação convencional. A quantidade a ser retirada será determinada pelo médico. Ao final, você será reavaliado, orientado quanto à hidratação oral ou endovenosa e liberado.

– Policitemia Vera
– Porfiria cutânea tarda
– Doença Falciforme
– Hemocromatose hereditária
– Hemocromatose secundária à transfusão
– Eritrocitose pós-transplante renal não controlada
– Eritrocitose secundária à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ou à Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) não controlada
– Homens cisgênero com hipogonadismo ou homens transgênero em tratamento hormonal com endocrinologista

A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto realiza sangria terapêutica apenas para condições patológicas descritas anteriormente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a reposição terapêutica de testosterona está indicada em situações de deficiência diagnosticada em homens, quadro clínico hipogonadismo, cujos critérios diagnósticos são bem estabelecidos por diretrizes de várias sociedades médicas publicadas a literatura. O uso da testosterona também está indicado para terapia hormonal cruzada no cuidado à pessoa com incongruência de gênero ou transgênero. Tanto a testosterona quanto os esteroides anabolizantes e similares (EAS) têm sido estudados com fins terapêuticos em outras condições clínicas específicas, mas ainda sem comprovação de eficácia e, especialmente, trazendo inúmeras preocupações dos especialistas com relação à segurança de seu uso no longo prazo. O uso dessas substâncias para fins de ganho de desempenho no esporte amador, para fins estéticos ou como agentes anti-envelhecimento é desprovido de qualquer base científica e é acompanhado de riscos bem descritos na literatura, justificando a proibição de seu uso nestes casos pelo Conselho Federal de Medicina através da Resolução no 1999/2012.

Isso será diferente para cada pessoa. Depende da sua condição e da sua contagem sanguínea (quantos glóbulos vermelhos você tem). Os resultados dos seus exames serão importantes para guiar o procedimento e avaliar a periodicidade do seu tratamento. De acordo com sua condição, você pode precisar realizar sangria uma única vez, por um curto período ou por muitos anos.

O ato da sangria leva cerca de 15 minutos, porém você passará por avaliação antes do procedimento e permanecerá em observação por um curto período depois.

Certifique-se de providenciar transporte para ir para casa com segurança.
Recomendamos que se alimente e se hidrate bem e que não dirija quando vier ao hospital ou Núcleo de Hemoterapia para seu primeiro procedimento. Normalmente, você pode continuar com suas atividades normais antes e depois do procedimento.

Você pode sentir algum desconforto quando a agulha é colocada em seu braço, mas não deve ser doloroso. Se for muito desconfortável, avise a enfermeira responsável pelo seu procedimento.

A maioria das pessoas não apresenta efeito colateral, porém algumas pessoas podem apresentar sintomas semelhantes a aqueles que eventualmente ocorrem após uma doação de sangue. São eles: tontura, visão turva ou desmaio, hematomas e/ou sangramento no local da punção venosa e anemia.

É importante que você:
● mantenha-se bem hidratado;
● evite fumar por pelo menos 2 horas;
● evite bebidas alcoólicas e exercícios físicos intensos no mesmo dia;
● evite carregar coisas pesadas com o braço que foi puncionado por ao menos 24 horas após o procedimento.

Não. Embora a sangria terapêutica seja semelhante a uma doação de sangue, pela legislação vigente, o sangue retirado não pode ser utilizado como doação.