Notícia

Hemocentro RP e Instituto Butantan vão desenvolver projeto-piloto para o combate ao câncer

Combate ao câncer avança com projeto piloto no Hemocentro RP e Instituto Butantan

O combate às leucemias e aos linfomas avança com a decisão da Anvisa em autorizar o projeto piloto que prevê o desenvolvimento de produtos de terapia avançada para o tratamento desses tipos de câncer utilizando as células CAR T. As pesquisas vão acontecer no Hemocentro, de Ribeirão Preto, e no Instituto Butantan, em São Paulo.

A terapia é um dos tratamentos mais avançados da ciência no combate ao câncer e já se mostrou capaz de causar remissão da doença. As células de defesa do paciente são modificadas em laboratório para aprender a eliminar a patologia. Depois, são recolocadas no organismo, potencializando o combate natural do corpo contra a leucemia ou o linfoma.

O diferencial da iniciativa é o foco total na disponibilização do produto final para a população brasileira pelo SUS, já que em instituições privadas este tipo de tratamento pode chegar a mais de 1 milhão de reais.

Esse é o objetivo do Programa de Terapia Celular, iniciativa da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, do Butantan, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Os estudos serão realizados pelos centros Nutera – Ribeirão Preto e Nutera – São Paulo. Esses dois núcleos serão as primeiras instalações a produzir a terapia CAR-T em escala totalmente no Brasil.

Doença – De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), vinculado ao Ministério da Saúde, só em 2022 foram diagnosticados mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Atualmente, essa doença ocupa a 9ª posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres.

Em relação aos linfomas, um estudo do Observatório da Oncologia identificou mais de 90 mil casos da doença entre 2010 e 2020, prevalecendo o linfoma não-Hodgkin (74%), e um aumento de 26,8% de óbitos entre 2010 e 2019. O levantamento observou que o número de casos de linfoma não-Hodgkin duplicou nos últimos 25 anos, especialmente no grupo etário acima de 60 anos.

Projeto – O principal objetivo da Anvisa na implantação do projeto-piloto é promover suporte regulatório aprimorado e intensificado aos desenvolvedores nacionais de forma a contribuir e acelerar o processo de desenvolvimento destes produtos, por meio de uso e experimentação de ferramentas regulatórias disponíveis e inovadoras para controle de riscos, avaliação de benefícios e de comprovação de segurança, eficácia e qualidade de PTA.

A premissa é a busca por estratégias de otimização para o alcance de altos padrões de segurança, eficácia e qualidade dos produtos investigacionais para atender as necessidades dos pacientes brasileiros em tempo oportuno, com a perspectiva de impulsionar ao desenvolvimento e a aprovação destas terapias avançadas de forma célere, ampliando as oportunidades e criando um mercado competitivo.

Segundo a Anvisa, os produtos de terapia avançada, considerados medicamentos especiais e nova fronteira biotecnológica da medicina, são baseados em genes, tecidos ou células e podem oferecer opções de tratamento inovadoras para os pacientes.

Láb. Terapia Celular – Hemocentro RP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A história da terapia CAR-T: 60 anos de evolução e pioneirismo em direção à cura do câncer

Tratamento inovador contra o câncer será produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, pela Universidade de São Paulo e pelo Hemocentro de Ribeirão Preto

Publicado em: 09/01/2023

A terapia celular CAR-T é a mais avançada e promissora ferramenta do arsenal médico no combate a certos tipos de câncer de sangue, como leucemia e linfoma. A tecnologia, que futuramente poderá ser adaptada para outros tipos de câncer, consiste em reprogramar as células de defesa do próprio paciente para eliminar as células tumorais. Desde a realização dos primeiros ensaios clínicos da CAR-T, em 2010, nos Estados Unidos, mais de 10 mil pacientes terminais em todo o mundo já foram submetidos ao procedimento e muitos alcançaram remissão da doença.

Eram pacientes desenganados, que recorreram à CAR-T como a última alternativa para tratar o câncer. Médicos que atuam com a terapia há anos estimam que, nos primeiros anos, a taxa de sucesso para a remissão dos tumores ficava entre 30% e 40% dos pacientes; hoje, a eficácia supera os 80%. Ou seja, 8 em cada 10 pacientes com leucemia ou linfoma em estágio terminal que se submetem à terapia CAR-T não apenas sobrevivem, como apresentam remissão completa dos tumores.

Recentemente, o Brasil entrou para o mapa de países que produzem essa terapia em grande escala, com a inauguração do Programa de Terapia Celular do Instituto Butantan, Universidade de São Paulo e Hemocentro de Ribeirão Preto. O objetivo do projeto é ampliar o acesso à CAR-T e disponibilizá-la no Sistema Único de Saúde (SUS).

Resultado de mais de 60 anos de pesquisa, a história da terapia CAR-T começou na década de 1950, com a descoberta do transplante de medula óssea, que é outro tipo de terapia celular. Entenda os avanços da ciência que levaram à criação da terapia CAR-T:

As células do timo

1950: Primeiro transplante de medula óssea
Foi a primeira vez que células vivas foram infundidas em pacientes para o controle do câncer – no caso, a leucemia.

1960: Linfócitos se mostram capazes de eliminar células cancerígenas
Cientistas demonstraram que os linfócitos, células do sistema imunológico que desempenham papel central na resposta imune, eram capazes de eliminar células cancerígenas em camundongos. Mas não se conhecia os tipos de linfócitos que estavam envolvidos nesse mecanismo. Um possível candidato era o linfócito hoje conhecido como célula T, mas não se sabia onde ele era produzido.

1961: Descoberto o local de produção das células T
Na Universidade de Londres, o imunologista australiano Jacques Miller identificou o local de desenvolvimento das células T: a glândula timo, situada entre os pulmões. Foi um imenso avanço, pois até aquele momento mal se conhecia a função exercida pelo timo no organismo. Na verdade, hoje se sabe que as células T nascem como células-tronco na medula óssea e de lá migram ao timo, onde se desenvolvem até assumir a sua função de defesa.

1973: Células-tronco de medula óssea são injetadas em paciente pela primeira vez
Cientistas injetaram células-tronco da medula óssea de um doador em um paciente que havia sido submetido a uma quimioterapia intensiva. As células do doador mataram as células cancerígenas do paciente e aquela foi considerada uma das primeiras imunoterapias bem sucedidas.

1977: Reconhecimento da imunoterapia
O americano Lloyd John Old, pioneiro da imuno-oncologia, afirmou em um artigo na revista Scientific American que “existe algo único em uma célula cancerosa que a distingue das células normais, e que essa diferença pode ser reconhecida pelo sistema imunológico”. Ele previu que a imunoterapia seria um quarto tipo de terapia contra o câncer, juntamente com cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

1986: Pacientes são tratados com linfócitos infiltrantes de tumor
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos trataram pacientes com linfócitos infiltrantes de tumor – células T e B que migram da corrente sanguínea para combater o tumor. As células foram removidas de um tumor e multiplicadas em laboratório para serem injetadas em grande quantidade nos pacientes. Alguns indivíduos conseguiram se curar de câncer em estágio avançado, mostrando que as nossas próprias células de defesa podem eliminar a doença.

Das células T para as CAR-T

1987: Criado o primeiro receptor quimérico de antígeno
Cientistas desenvolveram em laboratório um receptor quimérico de antígeno (CAR, de chimeric antigen receptor, em inglês). O DNA que codifica esse receptor foi implantado em células T para criar as células CAR-T. Assim, as células modificadas passaram a expressar o receptor específico que as permite identificar e se ligar aos tumores. Descobriu-se então que, uma vez que as células CAR-T se ligam às células tumorais, elas atraem outras CAR-T em grande número, ajudando a destruir as células do câncer.

Além disso, após eliminar os tumores, as CAR-T não desaparecem do organismo. Elas permanecem na circulação sanguínea por anos, tornando-se “guardiões” prontos a chamar outras células CAR-T para destruir novas células tumorais que eventualmente apareçam.

1992: Vetores retrovirais são usados para introduzir genes nas células T
O imunologista americano Michael Sadelain, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), começou a usar ferramentas de engenharia genética, chamadas de vetores retrovirais, para introduzir genes em células T. O objetivo era modificá-las para que atacassem tumores específicos.

1994: Cientistas aprendem a isolar células T
Pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (MSK), em Nova York, aprenderam a isolar células T específicas para uso em transplantes de células-tronco. Tais células se mostraram capazes de ajudar na prevenção de tumores causados por vírus.

1998: Introdução de uma molécula que estimula as células CAR-T (CD-28)
A equipe de Michael Sadelain, do MIT, mostrou que a introdução de uma molécula co-estimuladora (no caso, a CD-28) em células T modificadas (CAR-T) permitiu que elas permanecessem ativas no corpo.

2002: Construídas as primeiras células CAR-T com eficácia in vitro
Pesquisadores do MSK construíram as primeiras células CAR-T eficazes, direcionadas contra um antígeno específico do câncer de próstata. Essas células se mostraram capazes de sobreviver, proliferar e matar células cancerígenas da próstata em testes em laboratório, estabelecendo a viabilidade da terapia.

2003: Células CAR-T com a molécula CD-19 matam células de leucemia em animais
O grupo de pesquisadores do MIT mostrou que as células CAR-T contendo a molécula co-estimuladora CD-19 conseguiam matar células leucêmicas em camundongos.

2009: Estabelecido o processo de fabricação de células CAR-T
A mesma equipe do MIT foi pioneira no processo de fabricação de células CAR-T com a molécula CD-19 para uso em pacientes com leucemia resistente à quimioterapia e recidiva. Foi comprovado que o processo funcionava e que as células eram eficazes.

2010: Primeiros pacientes com leucemia são curados com CAR-T
Dois pacientes com leucemia linfoblástica crônica em estágio terminal foram voluntários do primeiro ensaio clínico da terapia CAR-T, realizado na Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia. Os pacientes alcançaram remissão completa e continuam livres do câncer até hoje. Após uma década, as células CAR-T ainda são detectáveis no organismo, de acordo com artigo publicado recentemente na Nature.

2012: Primeira criança com leucemia recebe a CAR-T
A primeira criança a receber a terapia foi a americana Emily Whitehead, então com 7 anos, que se encontrava internada com um quadro de leucemia terminal. Ela foi tratada pela equipe de Stephan Grupp, no Hospital Infantil da Filadélfia. As células CAR-T salvaram a sua vida e a remissão dos tumores foi completa. Hoje, passados 10 anos, Emily continua saudável.

2017: Aprovação da CAR-T pela Food and Drug Administration (FDA)
Desde os primeiros casos de aplicação bem-sucedida das células CAR-T, diversos outros ensaios clínicos foram realizados nos Estados Unidos, culminando em 2017 com a aprovação da terapia pela FDA, agência reguladora de saúde do país. Atualmente, a FDA já aprovou cinco diferentes terapias CAR-T para casos terminais de leucemia e de linfoma.

2019: Primeiros pacientes recebem a CAR-T no Brasil
O Centro de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto (CTC-USP) aplicou a terapia de forma experimental em pacientes com cânceres de sangue, especificamente linfoma e leucemia, que não tinham mais alternativas de tratamento. A maioria alcançou remissão.

2022: Criação do Programa de Terapia Celular do Instituto Butantan, USP e Hemocentro
A tecnologia CAR-T agora se difunde no Brasil com os novos centros de produção de terapia celular para câncer criados pelo Instituto Butantan, pela Universidade de São Paulo e pelo Hemocentro de Ribeirão Preto, sediados nas cidades de São Paulo e Ribeirão Preto. As unidades terão capacidade de tratar de 200 a 300 pacientes por ano.


Este texto é uma colaboração do jornalista científico Peter Moon para o portal do Butantan

Link original da matéria:
https://butantan.gov.br/noticias/a-historia-da-terapia-car-t-60-anos-de-evolucao-e-pioneirismo-em-direcao-a-cura-do-cancer

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GCM realiza doação de sangue com apoio do Hemocentro de Ribeirão Preto

Com informações da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Ação foi realizada na base da Guarda e conseguiu 34 doações para contribuir com o estoque do Hemocentro
Fotos: Prefeitura/CCS

Na manhã desta terça-feira, dia 25 de outubro, 34 oficiais da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto se reuniram na Base da Corporação para uma doação solidária de sangue, que contou com o apoio do Hemocentro do Hospital das Clínicas, unidade Campus.

Reflexo da falta de doações, na manhã desta terça-feira, o Hemocentro de Ribeirão Preto registrava baixo estoque dos tipos sanguíneos O- (15 bolsas em estoque quando o necessário são 72) e O+ (247 bolsas frente às 341 necessárias, por segurança).

Fotos: Prefeitura/CCS

“É fundamental que as pessoas doem sangue, um ato que salva vidas. As pessoas que podem doar precisam ficar atentas para realizar sua doação. Estamos chegando em um período próximo às festas de fim de ano e férias, onde existe uma necessidade maior de sangue, sendo fundamental as doações solidárias”, afirmou Domingos Fortuna, superintendente da GCM.

A doação de sangue é um ato voluntário de extrema importância, pois o sangue humano não pode ser fabricado artificialmente. Sendo assim, a única forma de salvar a vida de pacientes que precisam de transfusão sanguínea é através deste gesto de amor e solidariedade. Em muitos casos, a transfusão de sangue é a única esperança de vida aos pacientes.

Fotos: Prefeitura/CCS

As doações podem ser realizadas diretamente na sede do Hemocentro (entrada pela rua Professor Hélio Lourenço, S/N), de segunda a sexta-feira (das 7h às 13h) e aos sábados, domingos e feriados (das 7h às 12h30). Também podem ser realizadas no posto de coleta no centro de Ribeirão Preto (Rua Quintino Bocaíuva, nº 470), de segunda, terça, quinta e sábado (das 7h às 12h30) e de quarta e sexta-feira (das 7h30 às 17h30).

Fotos: Prefeitura/CCS

Quem preferir pode ligar para o telefone 0800 979 6049 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h) ou agendar pelo site.

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Trabalho premiado em congresso apresenta metodologia eficaz para a produção de células CAR-T

A pesquisadora Sarah Caroline Gomes de Lima foi premiada com o “Melhor Trabalho de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular”, no tradicional Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2022).

No estudo “All-In-One Virus-Free Manufacturing Process of Allogeneic Chimeric Antigen Receptor (CAR) T Cells Using CRISPR-Cas9”, os cientistas estabeleceram uma metodologia de produção simplificada e rápida para a geração de células CAR-T, de doadores saudáveis, que pode beneficiar pacientes no tratamento do câncer.

O trabalho será apresentado na Sessão Plenária do HEMO 2022, no dia 27/10, a partir das 13h30. A reunião é organizada pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e acontece de 26 a 29/10, em São Paulo.

A bióloga é mestranda pelo programa de pós-graduação em Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e integra o Laboratório de Transferência Gênica do Hemocentro de Ribeirão Preto / CTC-USP, onde é orientada pelo Dr. Lucas Eduardo Botelho de Souza.

Saiba mais sobre o projeto premiado no vídeo abaixo produzido pela TV Hemocentro RP.

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Artigo internacional incentiva o monitoramento no combate as neoplasias mieloides secundárias

O Prof. Dr. Rodrigo Calado conta mais detalhes no vídeo abaixo sobre o artigo publicado recentemente no “Journal of Clinical Oncology“, que aborda a importância do monitoramento no combate às neoplasias mieloides secundárias em pacientes com anemia aplástica e hemoglobinúria paroxística noturna.

O estudo “Clinical and Molecular Determinants of Clonal Evolution in Aplastic Anemia and Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria”, divulgado no dia 02/09, está disponível no link: https://ascopubs.org/doi/abs/10.1200/JCO.22.00710.

O pesquisador é chefe do Departamento de Imagens Médicas, Hematologia e Oncologia Clínica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), diretor presidente executivo do Hemocentro de Ribeirão Preto e pesquisador principal do CTC-USP.

 

 

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Pesquisa com foco no combate a progressão do melanoma recebe Menção Honrosa no “Prêmio CAPES de Tese 2022”

A tese de doutorado “Análise bioinformática e caracterização funcional de RNAs longos não-codificadores envolvidos na progressão do melanoma”, de autoria do pesquisador Ádamo Davi Diógenes Siena, recebeu Menção Honrosa no “Prêmio CAPES de Tese 2022”.

O trabalho foi premiado na área de Ciências Biológicas I e contou com a orientação do Prof. Dr. Wilson Araújo da Silva Junior, docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e pesquisador principal do Centro de Terapia Celular (CTC-USP).

O melanoma representa cerca de 5% dos cânceres de pele, mas corresponde a 80% das mortes de pacientes acometidos. Quando detectado precocemente, tem grande chance de ressecção, mas em um cenário de metástase seu prognóstico é ruim.

O estudo completo está disponível na Biblioteca Digital da USP no link: https://bit.ly/3JLI3Ro.

Assista ao vídeo abaixo produzido pela TV Hemocentro RP!

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Edital do Chamamento Público de Seleção de Bolsistas

A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto seleciona profissionais técnicos especializados de nível superior, com intuito de constituir reserva técnica de candidatos para concessão de bolsa auxílio por prazo definido. A atuação será no desenvolvimento de atividades e ações no projeto FNS Nº 887192/2019 “Qualificação dos Serviços de Hematologia e Hemoterapia” aprovado por meio dos Termos de Execução Descentralizada celebrado com o Ministério da Saúde. A execução será realizada por meio de termo de compromisso firmado com a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto.

1 – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 A seleção de bolsistas será regida por este chamamento e executada pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto;

1.2 O Chamamento Público de bolsistas visa constituir um rol de profissionais classificados, objetivando a concessão de bolsas, por meio da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, em postos de trabalho de nível superior;

1.3 A seleção será efetuada mediante cadastro, análise de currículos dos candidatos e entrevistas, sendo exigida dos profissionais a comprovação da habilitação profissional e da capacidade técnica ou científica compatível com os trabalhos a serem executados; 

1.4 Os candidatos serão avaliados por uma Comissão interna e convocados de acordo com a classificação e as necessidades do projeto e funções compatíveis com a área de atuação;

1.5 A remuneração será compatível com as atividades a serem desempenhadas para os postos de trabalho de nível superior;

1.6 Período integral com escala de revezamento, incluindo finais de semana e feriados. Carga horária: 40 horas semanais;

1.7 O bolsista aprovado não estará vinculado a nenhum cargo ou emprego público, nem tampouco vínculo empregatício com a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto;

1.8 As contratações serão financiadas com recursos oriundos do Projeto junto ao Ministério da Saúde;

1.9 A classificação constituída por este chamamento terá validade de 16 meses, podendo ser renovada por igual período;

1.10 Aos selecionados será concedida bolsa-auxílio por prazo definido, vinculado à vigência do Projeto, havendo a possibilidade do mesmo vir a ser futuramente aproveitado em outros projetos;

1.11 O cadastro de reservas oriundo a partir deste processo seletivo será utilizado prioritariamente no âmbito dos Projetos aprovados e financiados pelo Ministério da Saúde, podendo, eventualmente, atender a outros projetos aprovados por outras Instituições de fomento.

 2 – DOS REQUISITOS BÁSICOS EXIGIDOS PARA A CONTRATAÇÃO

2.1 Ser brasileiro nato ou naturalizado;

2.2 Estar em dia com as obrigações eleitorais e militares;

2.3 Ter disponibilidade para viagem;

2.4 Ter idade mínima de dezoito anos completos na data de contratação;

2.5 Apresentar os documentos e comprovantes que se fizerem necessários por ocasião da contratação. A falta de qualquer documento exigido automaticamente desclassificará o candidato, com o chamamento do próximo da lista.

2.6 Cumprir as determinações deste chamamento;

2.7 Não ser servidor da administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e/ou dos Municípios, nem empregado ou servidor de suas subsidiárias e controladas, ressalvadas as acumulações de cargos/empregos previstos na Constituição Federal e demais normas, quando contratado pelo regime CLT.

 3 – DOS OBJETIVOS E ÁREAS DE SELEÇÃO

Concessão de bolsa-auxílio a profissionais de nível superior, com experiência comprovada nas áreas de atuação, com o objetivo de executar tarefas de natureza técnico-científica (assessoria, consultoria, estudos e pesquisas). Os profissionais selecionados deverão atuar, prioritariamente, no projeto a seguir relacionado, podendo atender a demanda de outros projetos pactuados com este Hemocentro.

3.1. Processo Administrativo n.25000.183776/2019-03 – “Qualificação dos Serviços de Hematologia e Hemoterapia”

3.1.1 Objetivos:

3.1.1.1 Produção e distribuição de avaliações teóricas e práticas;

3.1.1.2 Análise dos resultados das avaliações práticas e teóricas enviadas pelos serviços participantes, para emissão de relatórios e certificados;

3.1.1.3 Elaboração de relatórios técnicos das avaliações teóricas/práticas;

3.1.1.4 Supervisão dos serviços participantes com desempenho crítico;

3.1.1.5 Cooperação com os serviços de hemoterapia nos requisitos teóricos e práticos para realização de testes controle de qualidade de hemocomponentes;

3.1.2 Metas:

3.1.2.1 Produção e distribuição de duas avaliações práticas/ano, totalizando seis avaliações práticas em três anos para os serviços da hemorrede brasileira participantes da AEQ -Hemocomponentes;

3.1.2.2 Produção e distribuição de duas avaliações teóricas/ano, totalizando seis avaliações em três anos para os serviços da hemorrede brasileira participantes da AEQ-Hemocomponentes;

3.1.2.3 Produção e análise de relatórios de resultados das avaliações;

3.1.2.4 Produção de certificados/declarações para os serviços da hemorrede brasileira participantes da AEQ-Hemocomponentes;

3.1.2.5 Realização de reuniões semestrais com representantes do Grupo de Assessoramento Técnico com a finalidade de acompanhamento da execução do projeto e análise crítica dos resultados globais e de análise dos resultados dos relatórios das avaliações teóricas e práticas dos serviços participantes da AEQ-Hemocomponentes;

3.1.2.6. A cada avaliação produzida, entregar como produto para a CGSH/MS, um relatório geral dos serviços participantes das avaliações teóricas e práticas;

Atividades e Ações previstas: Assessoria, consultoria, estudos, pesquisas, reuniões, viagens e publicações gráficas para apoiar a disseminação e a produção da Avaliação Externa da Qualidade em Hemocomponentes.

 4 – DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

4.1 Escolaridade: Ensino Superior completo (com Graduação em Biologia, Ciências Biológicas Modalidade Médica ou Farmácia Bioquímica);

 5 – DA LOCALIDADE DO TRABALHO

Os trabalhos serão realizados preferencialmente, em Ribeirão Preto/SP.

6 – DO PERÍODO DE CONTRATAÇÃO

As contratações ocorrerão durante a vigência deste chamamento, respeitando o prazo de execução, descentralização de recursos orçamentários e financeiros, e as necessidades das atividades previstas nos termos de execução descentralizada/projetos, com início imediato.

7 – DAS INSCRIÇÕES

7.1 As inscrições serão feitas mediante o encaminhamento dos seguintes documentos:

  1. a) Currículo;
  2. b) Cópia do diploma de graduação ou declaração de conclusão do curso;
  3. c) Cópia da parte da carteira de trabalho relativa aos contratos celebrados, contratos de autônomos e/ou outros documentos que comprovem a experiência/qualificação;
  4. d) Cópia de comprovantes de cursos de especialização, mestrado e doutorado, quando houver.

7.2 Os interessados deverão encaminhar os documentos mencionados no item 7.1, via e-mail através do endereço: processoseletivo@hemocentro.fmrp.usp.br, ou entregá-los presencialmente ao Setor de Recursos Humanos da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto sito à Rua Tenente Catão Roxo, 2501 – Bairro Monte Alegre – Ribeirão, das 09:00 às 12:00 e/ou das 14:00 às 16:00

7.3 Serão aceitos os currículos enviados de 01/08/2022 até o dia 10/08/2022. Não serão aceitos currículos encaminhados via correio.

 8 – DA SELEÇÃO

8.1 A seleção do candidato será processada por uma Comissão de Julgamento e Seleção, designada para este fim específico. 

8.2 Etapas da Seleção

1ª Etapa: cadastramento dos currículos recebidos com a documentação solicitada;

2ª Etapa: análise dos documentos recebidos para pré-seleção e, entrevista com candidatos pré-selecionados;

3ª Etapa: classificação dos bolsistas aprovados

 9 – DA CONVOCAÇÃO PARA INÍCIO DAS ATIVIDADES

9.1 A convocação dos candidatos selecionados será feita pelo Recursos Humanos da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, de acordo com as necessidades dos termos de execução descentralizada/projetos e durante o prazo de validade deste chamamento.

9.2 Os candidatos convocados deverão comparecer ao Recursos Humanos da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, no prazo agendado, a partir da convocação;

9.3 Será considerado desistente, perdendo o direito a bolsa o candidato que deixar de apresentar a documentação necessária e/ou negar-se a cumprir as etapas necessárias para bolsista, dentro do prazo estabelecido; 

9.4 Será de responsabilidade do candidato selecionado manter seus dados cadastrais atualizados junto a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto;

9.5 A falta de documentação e/ou de comprovação dos requisitos mínimos exigidos para a função tornará sem efeito o ato de convocação do candidato. Neste caso, o candidato será eliminado.

 10 – DA CONCESSÃO DE BOLSAS

A Concessão de bolsa será condicionada a:

Apresentação de cópia dos seguintes documentos:

  • Carteira de Identidade;
  • Cadastro de Pessoa Física – CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Carteira de vacinação (atualizada com Hepatite B, Tríplice Viral, Febre Amarela e Dupla Adulto (Tétano e Difteria);
  • Apólice do Seguro de Vida Pessoal

11 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 A Coordenação dos trabalhos está a cargo da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, e serão executados em consonância com o Ministério da Saúde e suas coordenações.

11.2. Este Edital será disponibilizado no site: http://www.hemocentro.fmrp.usp.br/

 

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Hemocentro RP e Butantan inauguram prédio do Nutera

O Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com o Instituto Butantan, inaugurou na tarde de ontem (20/06) o prédio do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera). O centro será responsável juntamente com o Núcleo de Terapia Celular (Nucel), localizado em São Paulo, pela pesquisa e produção em larga escala de Células CAR-T.

Saiba mais no site: https://terapiacelular.butantan.gov.br/.

O programa de terapia celular também conta com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e do Governo do Estado de São Paulo.

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Estado de São Paulo lança maior programa de terapias avançadas para tratamento de câncer da América Latina

Feita em parceria por Butantan, USP e Hemocentro de Ribeirão Preto, a iniciativa vai atender até 300 pacientes por ano

Um tratamento inovador que se mostrou altamente eficaz contra alguns tipos de câncer de sangue (linfoma e leucemia linfoide aguda) está cada vez mais próximo da população brasileira. No mês de junho, o Governo do Estado de São Paulo, por meio de uma parceria entre Butantan, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e Hemocentro de Ribeirão Preto, vai inaugurar as obras de duas unidades de produção de terapia celular para o tratamento do câncer: o Núcleo de Terapia Celular Avançada (Nucel), instalado na Cidade Universitária em São Paulo (SP), e o Núcleo de Terapia Avançada (Nutera), localizado em Ribeirão Preto (SP). A iniciativa faz parte de um acordo de cooperação entre as instituições. Juntas, as unidades terão capacidade de tratar cerca de 200 a 300 pacientes por ano.

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Theatro Pedro II adere à campanha Junho Vermelho

Com informações da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Fachada do Theatro ficará iluminada de vermelho como incentivo à doação de sangue

Luzes vermelhas iluminarão a fachada do Theatro Pedro II a partir deste sábado, dia 4, até 17 de junho, em alusão à importância da doação de sangue para salvar vidas.

A ação Junho Vermelho acontece em apoio ao Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho, que promove junto a diferentes instituições públicas e privadas, campanhas de incentivo ao hábito constante de doar sangue, e desta forma, manter os hemocentros sempre com quantidade suficiente de bolsas para atender a todos que precisam.

“Iluminar a fachada do Theatro Pedro II é destacar a importância da doação e incentivar que mais e mais pessoas se tornem voluntários e ajudem a salvar vidas”, disse o presidente da Fundação Pedro II, Nicanor Lopes.

Para informações sobre a doação de sangue basta acessar o site do Hemocentro ou ligar no 0800.979.6049.

Foto: Divulgação

Sobre a data

A data de 14 de junho foi instituída como o Dia Mundial do Doador de Sangue, em 2005, pela Assembleia da Saúde, em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entres os tipos sanguíneos.

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