“Se posso ajudar alguém, por que não ajudar?”, diz doador de sangue e plaqueta

Roberto Bernardes dos Reis, natural de Carmo do Paranaíba, fez de Ribeirão Preto seu lar em 1990 e encontrou uma missão nobre e muito nobre. Como motorista do Hospital das Clínicas, ele expandiu seu vínculo com a saúde para além do expediente. Nas folgas, ele vai até ao Hemocentro, onde se tornou um doador regular desde 2010. Este ano, ele celebra 15 anos de dedicação à doação de sangue e aférese.

A motivação de Roberto para doar sangue surgiu de uma situação próxima. Quando um colega necessitou de uma cirurgia e precisou de transfusão, Roberto ofereceu ajuda. Desde então, sua filosofia de vida se cristalizou em uma frase: “Se posso ajudar alguém, por que não ajudar? Hoje eu preciso, amanhã posso precisar”. Esta mentalidade guia suas ações e inspira outros ao seu redor.

Há cinco anos, Roberto passou a realizar doações de plaquetas por aférese. Este método permite a coleta de componentes sanguíneos, como plaquetas ou plasma, enquanto devolve os demais elementos ao doador. A aférese possibilita doações mais frequentes e fornece produtos sanguíneos concentrados, para pacientes com necessidades, como aqueles em tratamento de câncer ou com distúrbios de coagulação.

O impacto da doação é tangível. Em sua visita ao hemocentro, ele doou 620 ml de plaquetas, um componente para a coagulação sanguínea. Sua dedicação salva vidas e inspira outros a seguirem seu exemplo. Em 2015, Roberto trouxe sua namorada para se juntar a essa causa, ampliando o círculo de doadores. Para ele, o ato de doar transcende o físico: “Me sinto bem espiritualmente saber que estou salvando uma vida. É importante.”

A doação de sangue serve como um pilar para o sistema de saúde, salvando vidas diariamente. O sangue doado é essencial em cirurgias, tratamentos de doenças, emergências e no apoio a pacientes com condições que afetam a produção de células sanguíneas. Cada doação tem o potencial de beneficiar três, quatro doadores. Em 2024, o Hemocentro realizou cerca de 95 mil transfusões de sangue. Se não fossem os doadores, isso simplesmente não existiria. Pense Nisso!

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Anvisa ratifica a segurança da terapia CAR-T produzida no Hemocentro de Ribeirão Preto em parceria com o Instituto Butantan e autoriza a sequência do Estudo Clínico CARTHEDRALL

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o relatório de segurança da primeira fase do Estudo Clínico CARTHEDRALL, com a Terapia Celular CAR-T produzida no Hemocentro de Ribeirão Preto em parceria com o Instituto Butantan, e autorizou a progressão para a segunda etapa. O parecer favorável foi divulgado oficialmente na quarta-feira (11/12), pela autoridade de saúde brasileira.

O Estudo Clínico CARTHEDRALL, financiado pelo Ministério da Saúde por meio do Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS), visa tratar 81 pessoas com leucemia linfoide aguda de células B (LLA) ou linfoma não-Hodgkin de células B refratários, em cinco centros de referência brasileiros. O objetivo é verificar a segurança e eficácia das células CAR-T.

Na etapa inicial, os primeiros pacientes foram recrutados e tratados apenas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Segundo o Prof. Dr. Diego Villa Clé, coordenador do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) do Hemocentro de Ribeirão Preto, professor da FMRP-USP e investigador principal do Estudo CARTHEDRALL, “todos os pacientes tratados demonstraram resposta às células CAR-T, e o procedimento foi seguro. Não houve nenhum efeito colateral grave”.

A aprovação da Anvisa e liberação para a segunda fase do estudo, permite aos centros parceiros, Hospital das Clínicas da FMUSP, Beneficência Portuguesa, Hospital Sírio Libanês, sediados em São Paulo (SP), e Hospital de Clínicas de Campinas da UNICAMP (SP), também recrutar e tratar pacientes a partir de janeiro de 2025.

A meta é oferecer futuramente a terapia de forma gratuita no SUS (Sistema Único de Saúde). O Prof. Dr. Rodrigo Calado, diretor-presidente do Hemocentro de Ribeirão Preto e professor titular de Hematologia da FMRP-USP, explica que existem hoje tratamentos com as células CAR-T comercialmente no Brasil, mas que são inviáveis do ponto de vista econômico. “O nosso trabalho é fazer uma tecnologia completamente nacional para que esse tratamento seja acessível a todos os pacientes atendidos pelo SUS”.

Células CAR-T pioneiras na América Latina

Há quase uma década, o Hemocentro de Ribeirão Preto tem se dedicado às terapias celulares, apoiado pelo Centro de Terapia Celular (CTC-USP), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP e um Centro da USP. A tecnologia para a produção das células CAR-T foi desenvolvida na Instituição e, como resultado, o primeiro tratamento da América Latina foi realizado em Ribeirão Preto, em 2019. A parceria com o Instituto Butantan desde então permitiu que 20 pacientes com leucemia ou linfoma refratários fossem atendidos em caráter compassivo, com respostas superiores às terapias convencionais.

Os bons resultados iniciais permitiram a continuidade da iniciativa e a criação de uma parceria entre o Hemocentro de Ribeirão Preto, a USP e a Fundação Butantan, com apoio das agências de fomento FAPESP e CNPq, que resultou na construção do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) em Ribeirão Preto. A “fábrica de células” já está em operação e será responsável por atender à demanda dos pacientes.

A terapia com as células CAR-T consiste na modificação genética das células do sistema imune chamadas linfócitos, que circulam pela corrente sanguínea. Estes linfócitos são “treinados” em laboratório para reconhecerem um determinado alvo, e depois devolvidos na corrente sanguínea dos pacientes. O CAR-T atualmente produzido no Nutera é específico para combater um alvo chamado CD19, proteína presente somente na leucemia linfoide aguda de células B e no linfoma não Hodgkin de células B. Desta forma, esta imunoterapia não possui efetividade em outros tipos de câncer.

Saiba mais sobre o Estudo Clínico CARTHEDRALL no site: https://www.hemocentro.fmrp.usp.br/terapia/

Nutera amplia as fronteiras de pesquisa na área da saúde

Além da produção das células CAR-T anti-CD19 para o tratamento de leucemia e linfoma, o Nutera busca ampliar as pesquisas em novas terapias celulares. O foco é usar o próprio sistema imune para combater as doenças.

Em outubro deste ano, mais de R$ 7 milhões foram aprovados pelo CNPq para a realização de um estudo clínico com foco em doenças autoimunes. O projeto que irá tratar pacientes com lupus eritematoso sistêmico com as células CAR-T, foi aprovado com a maior nota dentre os participantes da chamada “Genômica e Saúde Pública de Precisão”, promovida pelo CNPq, Genomas Brasil, Ministério da Saúde e Governo Federal, e deve ter início nos próximos anos.

Os pacientes serão tratados em duas instituições, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP), com a coordenação da Profa. Dra. Maria Carolina de Oliveira Rodrigues e do Prof. Dr. Paulo Louzada Junior, e o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), pela Profa. Dra. Eloisa Bonfá e Dra. Luciana Seguro.

Conforme o Prof. Dr. Diego Clé, este deve ser o início de um novo horizonte para a terapia celular, que poderá ser usada para combater outras doenças, como as autoimunes, e não só o câncer. “Pode ser um grande avanço para a medicina brasileira.”

A utilização de outras células do sistema imune no combate às doenças também é bastante promissora. As células NK (Natural Killer), por exemplo, uma potente arma do nosso organismo para combater infecções e ameaças, têm o potencial de causar menos reações que os linfócitos T (utilizados na produção do CAR-T), além de possibilitarem a doação por pessoas saudáveis.

Estudos com a produção de células CAR-NK (modificação genética das células NK para combater um determinado alvo) estão avançados no Hemocentro de Ribeirão Preto. A Dra. Virgínia Picanço e Castro, coordenadora técnico-científica da Instituição, explica que o uso das células CAR-NK deve impactar positivamente os pacientes que não podem esperar a manufatura das células CAR-T, pois já estão muito doentes ou não têm células T saudáveis.

“Ao concluir o projeto, almejamos criar um produto clinicamente aplicável, contribuindo para o avanço da pesquisa em terapias celulares e oferecendo novas perspectivas no tratamento de leucemias e linfomas. Em resumo, desenvolver a terapia com células CAR-NK representa uma abordagem promissora para o tratamento do câncer, com vantagens potenciais em termos de segurança, eficácia e acessibilidade”, destaca a Dra. Virgínia.

O Hemocentro de Ribeirão Preto vai receber um aporte de quase R$ 50 milhões para o desenvolvimento da terapia com as células CAR-NK, voltada para o tratamento do câncer, por meio do edital “Mais Inovação Brasil” apoiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Finep e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Podemos considerar o investimento em pesquisa e inovação, nesta indústria, como estratégico para o desenvolvimento e independência do país no setor. Tornando nosso parque fabril relevante e competitivo em relação às nações mais desenvolvidas na produção desses medicamentos e terapias.

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Hemorrede de São Paulo: história de sucesso que não pode ser negligenciada

A criação da Hemorrede do Estado de São Paulo, na década de 1980, mudou a história do sangue transfundido aos pacientes do SUS, oferecendo bolsas e hemoderivados da mais alta qualidade e segurança, comparável à Europa e aos EUA. Essa conquista precisa ser reconhecida e não pode ser perdida. Nos últimos anos, a Hemorrede vem sofrendo com a estagnação de seu financiamento. Enquanto boa parte dos insumos para a produção de bolsas de sangue seguras é importada, o real vem se desvalorizando. A conta não fecha e pode comprometer o atendimento aos pacientes.

Nos anos 1980, epidemias de doenças transmitidas pela transfusão de sangue, como a aids e a hepatite C, impuseram uma mudança radical na qualidade das transfusões, sendo estruturada a Hemorrede paulista, composta com seus hemocentros, núcleos e agências. Naquela época, o governo do Estado criou os hemocentros diretamente ligados às melhores universidades da América Latina: USP (São Paulo e Ribeirão Preto), Unicamp (Campinas) e Unesp (Botucatu), além das faculdades de Medicina de Marília e São José do Rio Preto.

Essa articulação foi o segredo para dar qualidade médica e científica à transfusão de sangue e segurança na produção de bolsas de sangue, com a implementação de ações que garantem sua qualidade. Primeiro, a capacitação de profissionais desde a coleta do sangue dos doadores, passando pelo laboratório, enfermeiros e médicos, até o profissional que acompanha a transfusão no paciente. Como exemplo, foram criados dois mestrados profissionais reconhecidos pela Capes e somente no Estado de São Paulo, ligados aos hemocentros e às universidades.

Segundo, trouxe a ciência das universidades para inovar no desenvolvimento tecnológico do sangue: foram produzidos kits sorológicos, testes moleculares para detecção de doenças, novos métodos de tipagem do sangue. Também foram implementados novos e rígidos protocolos de segurança, como a certificação de qualidade e protocolos de transfusão. O conjunto dessas ações vem garantindo a segurança das transfusões no Estado ao longo de quase 40 anos. Não há notícia, na Hemorrede paulista, de contaminações por transfusão por negligência ou imperícia. Isso se deve à qualidade da triagem de doadores e dos testes realizados nos hemocentros públicos, que não terceirizam suas atividades. Pelo contrário, a Hemorrede pública mantém extremo rigor e controle em todas as etapas do processo de controle do sangue.

Atualmente, são fornecidas pela Hemorrede bolsas de sangue e hemoderivados de qualidade para os pacientes do SUS em cerca de 300 hospitais. Em 2023, foram mais de 270 mil bolsas de sangue produzidas para transfusão. Os números são impressionantes e sem-par, mesmo em outros países, para uma estrutura tão enxuta. São Paulo tornou-se modelo em hemoterapia no Brasil.

A Hemorrede continua crescendo e se beneficiando de sua ligação umbilical com as universidades estaduais paulistas, que permitiu a criação de centros avançados de transplante de medula óssea em hospitais públicos, a tipagem de doadores de órgãos para transplantes com a mais alta segurança, banco público de sangue de cordão umbilical para transplantes, terapia gênica para hemofilias e, mais recentemente, a terapia celular avançada (células CAR-T) contra o câncer para pacientes do SUS.

A criação da Hemorrede transformou não apenas aspectos técnicos e científicos, mas também a gestão e a lógica do financiamento público, coibindo transfusões desnecessárias, sem indicação médica, ao ressarcir os hemocentros pela coleta e processamento de sangue e não mais por sua transfusão. Essa mudança, gestada em São Paulo e adotada pelo Ministério da Saúde para todo o País, foi estratégica para implementar políticas de transfusões cautelosas e baseadas especificamente no seu benefício médico, sem vieses econômicos. Ainda há aspectos de gestão a serem aprimorados, como a ampliação de transfusões ambulatoriais, ou seja, aquelas em que o paciente não precisa de internação para receber a transfusão, desafogando leitos hospitalares e unidades de pronto-socorro.

Apesar dos avanços, a Hemorrede enfrenta desafios contínuos. A manutenção de estoques adequados de sangue, principalmente em períodos de baixa doação, é problema a ser superado com melhores estratégias de captação de doadores. A gestão dos estoques articula-se diretamente com redução para o mínimo do descarte de bolsas não transfundidas. Adicionalmente, novos surtos e epidemias de doenças infecciosas que podem ser transmitidas pelo sangue impõem mudanças rápidas e novas metodologias de triagem e testagem do sangue doado.

Mais preocupante é o financiamento da Hemorrede paulista, que está estagnado nos últimos anos enquanto boa parte dos insumos é precificada em moeda estrangeira. Para manter a estrutura existente e a qualidade do sangue e implementar expansões e novas tecnologias, a recomposição e novos investimentos são imprescindíveis. Essa é uma história de sucesso de política de saúde pública do SUS que não pode ser negligenciada.

(Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo, em 4/12/24)

* Cláudio L. Miranda, diretor técnico do Hemocentro de Botucatu da Unesp; Renata B. Cardoso, diretora do Hemocentro de Marília; e Octavio Ricci Junior, diretor administrativo do Hemocentro de São José do Rio Preto

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Parceria inédita entre Brasil e França desenvolve pesquisa que combate o linfoma no cérebro

USP e o Hemocentro de Ribeirão Preto firmaram uma parceria inédita com o Institut Curie (França) para compartilhar conhecimentos e tecnologia no tratamento de pessoas afetadas por um tipo de linfoma que atinge o cérebro. O projeto planeja tratar cerca de 20 pacientes brasileiros e franceses a partir de 2026.

“Essa é uma ferramenta desenvolvida inicialmente aqui no laboratório de Paris e que nós vamos complementar com as habilidades e a expertises que nós temos na produção de células na USP em Ribeirão”, destacou em entrevista para a Rádio França Internacional (RFI) o Prof. Dr. Rodrigo Calado, diretor presidente executivo da Fundação Hemocentro RP.

Segundo o Prof. Dr. Diego Clé, coordenador do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera RP), também presente na delegação que esteve em Paris para uma semana de intercâmbio científico entre os dias 18 e 22/11, “Desenvolvemos algumas terapias usando as células CAR-T, que foi a pioneira no Brasil para tratamento de leucemia e linfomas. E aqui, eles desenvolvem uma terapia para outro tipo de linfoma. Surgiu essa oportunidade de combinarmos esforços em uma colaboração, em um projeto único de pesquisa científica para tratar pacientes com esse tipo de ferramenta terapêutica”.

A pesquisadora do Institut Curie e diretora médica da unidade de pesquisa celular oncológica (CellAction), Marion Alcantara, afirmou a equipe da RFI que o objetivo da parceria é construir em conjunto um ensaio clínico para tratar pacientes com linfoma cerebral primário que tiveram reincidência após uma primeira opção de terapia. A cientista francesa esteve no Brasil em junho deste ano, conheceu a infraestrutura do Hemocentro RP e ministrou uma palestra na ocasião.

Confira a reportagem completa no link: https://rfi.my/BCKU

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Missão da Argentina visita Hemocentro RP para fortalecer a cooperação científica e a inovação

O Hemocentro de Ribeirão Preto recebeu a visita de uma missão técnica de representantes argentinos, nesta quarta-feira (27/11). A ação, coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo (SCTI), integra o projeto de cooperação técnica “Apoio institucional ao desenvolvimento dos ambientes de inovação da Província de Buenos Aires e do Estado de São Paulo”.

A iniciativa visa promover a colaboração internacional entre os governos, facilitando o intercâmbio de experiências e de soluções inovadoras. Para isso, foram planejados encontros com atores chave do ecossistema de inovação paulista que apresentaram os ambientes, empresas, os mecanismos de fomento e os principais programas/projetos ativos.

Os visitantes Leandro Javier Viscelli, Ivan Nahuel Ares Rossi e Frederico Matías Agüero, acompanhados pelos senhores, André Luiz Pereira de Carvalho Galvão, diplomata da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, e Bruno Mira David, diretor técnico da SCTI, foram recebidos pela Dra. Virgínia Picanço e Castro, coordenadora técnico-científica do Hemocentro RP, Elaine de Sousa, coordenadora técnico-administrativa e de gestão, e demais representantes.

O grupo assistiu uma apresentação sobre as pesquisas e avanços conduzidos na instituição e seus projetos científicos, como: o Centro de Terapia Celular (CTC-USP), o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular (INCTC) no Câncer, o Núcleo de Terapia Celular (NuTeC) e o Núcleo de Terapia Avançada (Nutera RP).

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Estudo CARTHEDRALL: testes iniciais com terapia inovadora contra câncer no sangue foram seguros

Em entrevista ao Portal G1, o Prof. Dr. Rodrigo Calado, diretor-presidente do Hemocentro de Ribeirão Preto, explicou que os dados dos primeiros quatro pacientes do Estudo Clínico com a Terapia Celular CAR-T (CARTHEDRALL) foram encaminhados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que irá analisar e avaliar sobre o início da segunda fase. Na próxima etapa, serão recrutados 77 pacientes. Clique aqui e confira a reportagem.

Segundo o pesquisador, o tratamento inovador que combate a leucemia linfoide aguda de células B e o linfoma não Hodgkin de células B apresentou resultados positivos de segurança. A primeira etapa iniciou-se em julho deste ano. Os voluntários começaram a ser recrutados entre o final de março e o início de abril e passaram por exames antes da terapia.

“A gente já completou o tratamento nesses quatro pacientes e mandamos os dados, o primeiro relatório, para a Anvisa, sobre a segurança do tratamento. Agora, a gente está aguardando a avaliação da Anvisa, que deve vir durante este mês, sobre a segurança dos dados, para ela poder liberar para a próxima fase”.

As pessoas serão selecionadas para participar da iniciativa em cinco instituições de saúde: Hospital das Clínicas da FMUSP, Beneficência Portuguesa e Sírio Libanês, em São Paulo (SP), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto HCFMRP-USP e Hospital de Clínicas de Campinas (SP).

Saiba mais sobre o Estudo Clínico no site: https://www.hemocentro.fmrp.usp.br/terapia/

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Seleção para bolsista no Programa Institucional de Pós-Doutorado (PIPD/CAPES)

Está aberta a seleção de bolsista para o Programa Institucional de Pós-Doutorado (PIPD/CAPES) vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Os interessados têm até o dia 06/12 para participarem!

O edital completo está disponível no botão abaixo. A bolsa e seus benefícios serão concedidos nos termos da Portaria CAPES vigentes.

São objetivos do PIPD: promover estudos de excelência; reforçar grupos de pesquisa nacionais; integrar pesquisadores em estágio pós-doutoral em projetos desenvolvidos pelos programas de pós-graduação no Brasil; aperfeiçoar doutores por meio de atuação no ensino e na pesquisa; promover a internacionalização dos programas de pós-graduação, incentivando a realização de estágio no exterior.

O candidato à vaga deve ser brasileiro, sem vínculo empregatício, ter título de doutor expedido por cursos reconhecidos pelo CNE/MEC e obtido há no máximo 7 (sete) anos, não receber mais de uma bolsa de pós-doutorado com recursos públicos federais e ter conta corrente ativa individual em banco brasileiro.

Os participantes que se enquadram em políticas afirmativas como mães pesquisadoras, afrodescendentes e povos originários terão pontuações a mais no momento da entrevista com os avaliadores.

Acesse o edital completo

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Processo seletivo para Assessor Jurídico

A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP) contrata Advogado no âmbito do direito administrativo, civil, trabalhista, tributário e assuntos relacionados à Ciência Tecnologia e Inovação, com foco nos serviços de assessoria e consultoria jurídica, em todas as instâncias, de acordo com as necessidades e demandas da FUNDHERP.

Vaga: 01 (um) Assessor Jurídico

Exigência:
Graduação em Direito;
Inscrição ativa na OAB-SP;
Experiência comprovada em direito civil, trabalhista, administrativo, tributário, patentes e propriedade intelectual;
Ter conhecimento jurídico relacionados à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I);
Disponibilidade para viagens.

Critérios de Seleção:
Fase I – Análise Curricular – eliminatória
Fase II – Proficiência em inglês: escrita e oral – eliminatória
Fase III – Entrevista – classificatória

O cargo será exercido em confiança, regido pelas normas da CLT, com carga horária de 30h semanais;

A empresa oferece salário compatível, vale alimentação, plano de saúde e seguro de vida.

Inscrições:
Enviar currículo documentado no período de 01/11/2024 a 21/11/2024 para o e-mail: processoseletivo@hemocentro.fmrp.usp.br

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