Estão abertas as inscrições para alunos no Adote Online da Casa da Ciência

O programa “Adote Online” começa as atividades do 2º semestre no dia 17 de agosto, às 14h30, no canal do YouTube da Casa da Ciência do Hemocentro de Ribeirão Preto. Estudantes de 13 a 18 anos, cursando entre o 7º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio, de todas as regiões do país estão convidados a participarem!

A iniciativa vai trazer uma série de vídeos gravados pelos graduandos, pós-graduandos e docentes do campus da USP de Ribeirão Preto. Os palestrantes apresentarão conceitos das áreas em que atuam e solicitarão uma pequena tarefa no final de cada encontro virtual.

As inscrições vão até o dia 10 de agosto e devem ser realizadas pelo formulário disponível no botão abaixo.

Ao todo, serão 13 dias de atividades e um dia de finalização do semestre. Para receber o certificado do programa, o aluno deve enviar no mínimo 80% das tarefas solicitadas.

Para mais informações entre em contato pelo WhatsApp: (16) 98829-2065 e e-mail: contato@casadaciencia.com.br.

A Casa da Ciência do Hemocentro RP iniciou as atividades em 2001, como parte do Centro de Terapia Celular (CTC-USP), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

Acesse o formulário de inscrição clicando aqui.

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O Ministério da Saúde quer saber a sua opinião sobre o uso dos novos medicamentos.

Nos últimos anos, foram alcançados importantes avanços terapêuticos voltados à hemofilia.

Para que haja a incorporação destes medicamentos pelo Ministério da Saúde e disponibilização para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), os tratamentos são, inicialmente, avaliados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC).

Após esta etapa, abre-se uma consulta pública, para que toda a sociedade (pacientes, familiares, profissionais de saúde) possa contribuir com experiências, depoimentos e pareceres técnicos a respeito. Todas as contribuições são avaliadas e servem para a tomada de decisão final de incorporação ou não do fármaco pelo SUS.

No momento, existem três consultas públicas para o tratamentos da hemofilia.

Caso tenha interesse em contribuir, acesse clicando aqui.

Consulta pública 20: Emicizumabe para tratamento profilático de pacientes de até 12 anos com hemofilia A, moderada ou grave, sem inibidores do Fator VIII.

Consulta pública 21: Emicizumabe para tratamento profilático de pacientes com hemofilia A, moderada ou grave, e anticorpos inibidores do Fator VIII, sem restrição de faixa etária, exceto aquelas em tratamento de indução à imunotolerância.

Consulta pública 24: Alfalonoctocogue para adultos e adolescentes (acima de 12 anos) com hemofilia A previamente tratados e sem inibidor.

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No Hemocentro de Ribeirão Preto, hemoterapia é sinônimo de excelência em segurança

Neste Julho Amarelo, o hemocentro de Ribeirão Preto dá o exemplo de como garantir um sangue livre de infecções, que inclui uma rigorosa triagem das hepatites B e C

Com uma base populacional de sete milhões de pessoas para atender, o hemocentro é responsável por coletar, processar e distribuir sangue, hemocomponentes e hemoderivados desde 1990. “Já coletamos 2.600.000 doações. Considerando que há, em média dois, a quatro hemocomponentes em cada doação, mais de 4.100.000 foram distribuídos. Portanto, uma grande parte da população foi beneficiada pelo nosso serviço”, calcula Vanderléia Bárbaro Valente, Gerente do Laboratório de Sorologia do Hemocentro RP.

O controle pré-analítico é realizado para assegurar a qualidade do sangue doado e a segurança dos receptores. A Gerente explica que os doadores, após aprovados na triagem fisiológica e entrevista, passam para as coletas e à fase analítica do laboratório: “Em um primeiro momento, estamos avaliando pessoas saudáveis, que foram aceitas nas entrevistas e testes físicos. Os ensaios servem para detectar possíveis eventualidades que não foram detectadas na triagem clínica e, consequentemente, evitar a transmissão de doenças por transfusão”.

Testes com 100% de sensibilidade

Em torno de nove mil doações recebidas todos os meses são testadas para HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas e HTLV I/II. Os ensaios sorológicos são executados nas plataformas de automação da Abbott, em uma parceria de longa data.

“Na hemoterapia temos que trabalhar com testes que tenham 100% de sensibilidade garantida. Temos a responsabilidade de verificar se aquela bolsa coletada tem a segurança ideal para ser transfundida. Precisamos evitar os falsos-negativos e os kits utilizados precisam ter sensibilidade máxima para evitar a contaminação de pacientes. Devem ser específicos para esse fim, não podem ser os testes para diagnóstico”, ressalta a especialista.

Hoje, Vanderléia comenta que a Abbott tem possibilitado ao Hemocentro RP, garantir a sensibilidade exigida em ensaios e a capacidade analítica de todos eles. A tecnologia de ponta fornecida, além de manter uma vigilância constante dos testes para que detectem todas as variantes possíveis de cada vírus, reduz o risco transfusional. “É necessário uma vigilância muito grande em termos de produto”, avalia.

Saúde pública

Um serviço de hemoterapia realizado com os melhores testes também tem seu valor para a saúde pública. Atuando no Hemocentro de RP há 35 anos, Vanderléia reconhece que a qualidade dos testes minimiza danos à saúde pública: “A hemoterapia salva vidas duas vezes, seja para quem recebe o sangue e também para o doador assintomático, que eventualmente descobre que está infectado e pode evitar transmissões. É um grande benefício para a saúde pública”.

Dados do Hemocentro RP apontam que cerca de 1,5%-2% das bolsas coletadas são descartadas, seja pela positividade ou resultados inconclusivos. Esses casos são encaminhados para diagnóstico e tratamentos, além de serem informados à Vigilância em Saúde.

Hemoterapia e educação continuada

Pela Portaria, é exigido das empresas fornecedoras de serviços em hemoterapia um plano de educação continuada. “Devido à necessidade de conhecimento e capacitação profissional, melhoria de processos, é fundamental. A Abbott oferece programas como Abbott Transfusion Health Institute que são muito importantes”, destaca Vanderléia.

Os diversos treinamentos oferecidos pela companhia sobre a história da hemoterapia também chamam a atenção da especialista: “Estão valorizando a história da hemoterapia e dos profissionais, de onde viemos, onde estamos e onde não queremos chegar, é um resgate da humanização. É preciso saber que não oferecemos apenas resultados de exames e sim, segurança”.

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Você conhece as células T gama-delta?

Elas são o foco do novo folhetim da Casa da Ciência do Hemocentro de Ribeirão Preto!

Estas células são parte de importantes estudos na área da imunoterapia para o tratamento de doenças. No procedimento são utilizadas células de um doador saudável para tratar um paciente doente, a chamada terapia alogênica.

As autoras do material, voltado para estudantes do Ensino Básico, são as pesquisadoras Sima Ebrahimabadi e Izadora Peter Furtado, doutorandas do programa de pós-graduação em Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

As terapias alogênicas ainda apresentam fatores limitantes, pelo fato de poderem causar rejeição do organismo entre indivíduos diferentes. Porém, novas pesquisas apresentam alternativas como as ferramentas de edição gênica ou células como a T gama-delta.

A Casa da Ciência iniciou as atividades em 2001, como parte do Centro de Terapia Celular (CTC-USP), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. O projeto busca aprimorar a cultura científica nas escolas e despertar o interesse dos jovens na área de ciências por meio de discussões, experimentos e pesquisas.

Clique aqui para ler o folhetim!

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O desafio de implantar o tratamento do câncer com células CAR-T no Brasil

O Brasil tem diante de si uma oportunidade única de introduzir o tratamento no SUS no curto prazo e com significativa economia

Opinião Estadão Editorial da edição de 24/01

Opções terapêuticas para pacientes com leucemias agudas e linfomas de células B em estágios avançados não raro eram limitadas, com chances de sucesso variáveis, mas em geral não muito animadoras. Esse cenário um tanto desapontador tem sido modificado com a chegada do tratamento com células CAR-T. Essa terapia, que faz uso do próprio sistema imunológico do paciente, tem apresentado resultados promissores, levando à remissão e, mesmo, à cura. Trata-se de uma abordagem revolucionária, uma esperança renovada para os pacientes. Mas há um desafio considerável no caminho: o custo.

Em média, por paciente, esse tratamento custa aproximadamente R$ 2 milhões. Essa realidade torna o tratamento menos acessível tanto no sistema de saúde público quanto no privado. O tratamento é um processo dos mais complexos: exige a modificação genética e o cultivo industrial das células CAR-T, e para isso são necessários laboratórios especializados e ambientes classificados. Células CAR- T são células do sistema imunológico aperfeiçoadas no laboratório e são extremamente eficiente na destruição dos tumores.

E não se trata de um tratamento caro apenas no Brasil: ele impõe custos altamente restritivos na maioria dos países. O Brasil, no entanto, tem diante de si uma oportunidade única de introduzi-lo no Sistema Único de Saúde (SUS) no curto prazo e com significativa economia. Uma versão nacional dessa tecnologia foi desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Centro de Terapia Celular (Cepid- Fapesp-CNPq-USP) de Ribeirão Preto. Em 2019 foi realizado o primeiro tratamento bem-sucedido num paciente com linfoma. Desde então, mais 13 pessoas com leucemias e linfomas de células B foram tratadas, também com resultados extremamente positivos – uma delas, inclusive, ganhou recentemente amplo espaço na mídia, repercutindo em todo o País.

Em 2021, o grupo de pesquisa e o Instituto Butantan estabeleceram parceria que resultou na instalação de duas unidades de produção, capazes de entregar inicialmente 300 tratamentos por ano. Uma dessas unidades é o Núcleo de Terapia Avançada (Nutera-SP) que fica no câmpus da Universidade de São Paulo na capital paulista; a outra (Nutera-RP) fica no Hemocentro de Ribeirão Preto. Com a aprovação do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a capacidade poderá ser ampliada para até 600 tratamentos por ano.

Esse objetivo, no entanto, demanda investimento. As fases 1 e 2 de um estudo clínico com cerca de 100 pacientes com linfoma e leucemia terá um custo aproximado de R$ 100 milhões. Mas isso levará a uma economia de cerca de R$ 140 milhões, se comparado com o custo do mesmo tratamento se for realizado em entidades privadas. O estudo clínico será realizado nos três hospitais de clínicas vinculados à USP e à Unicamp, em Ribeirão Preto, São Paulo e Campinas. A Anvisa deve aprovar o protocolo da pesquisa ainda no início deste segundo semestre e, uma vez aprovado, terá início imediato. O projeto foi apresentado recentemente ao Ministério da Saúde e a outros órgãos de fomento, em busca de apoio e financiamento.

Promover essa tecnologia essencial em nosso país poderá gerar benefícios que vão muito além dos ligados imediatamente à saúde dos pacientes. Não só o sistema de saúde brasileiro terá muito a ganhar, como uma nova indústria pode ganhar força e ajudar a impulsionar a economia do País. A indústria de terapias avançadas tem potencial de mercado estimado em R$ 5 bilhões no curto prazo. O Brasil tem a chance de se tornar uma liderança mundial neste campo.

Oferecer tratamento com células CAR-T no SUS é nada menos que uma opção revolucionária no combate ao câncer. O Brasil pode, assim, num futuro bem próximo, se equiparar aos países mais desenvolvidos do mundo em termos de tratamento de câncer.

Dimas Tadeu Covas, Professor titular de Hematologia da Universidade de São Paulo, É coordenador do Centro de Terapia Celular CEPID-FAPESP-USP e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer (INCTC-CNPq-FAPESP).

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Diretor do Hemocentro faz reunião com vice-presidente da República em busca de recursos para investimento em pesquisa de combate ao câncer

A busca por recursos para implantar o mais avançado tratamento de combate ao câncer é diária para o professor Dimas Tadeu Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer.

Nesta terça, 04/07, a reunião foi, em Brasília, com o vice-presidente da República Geraldo Alckmin e o deputado federal Baleia Rossi. Na pauta, investimento para o desenvolvimento da maior revolução no tratamento do câncer.

“Essa terapia, que faz uso do próprio sistema imunológico do paciente, tem apresentado resultados promissores, levando à remissão e, mesmo, à cura. Trata-se de uma abordagem revolucionária, uma esperança renovada para os pacientes. Mas há um desafio considerável no caminho: o custo”, afirma o coordenador.

Em artigo publicado no jornal o Estado de São Paulo, ele escreveu: “Esse objetivo (pesquisa), no entanto, demanda investimento. As fases 1 e 2 de um estudo clínico com cerca de 100 pacientes com linfoma e leucemia terão um custo aproximado de R$ 100 milhões. Mas isso levará a uma economia de cerca de R$ 140 milhões, se comparado com o custo do mesmo tratamento se for realizado em entidades privadas”

Segundo ele, “o estudo clínico será realizado nos três hospitais de clínicas vinculados à USP e à Unicamp, em Ribeirão Preto, São Paulo e Campinas. A Anvisa deve aprovar o protocolo da pesquisa ainda no início deste segundo semestre e, uma vez aprovado, terá início imediato”.

Para o professor Dimas Covas “promover essa tecnologia essencial em nosso país poderá gerar benefícios que vão muito além dos ligados imediatamente à saúde dos pacientes. Não só o sistema de saúde brasileiro terá muito a ganhar, como uma nova indústria pode ganhar força e ajudar a impulsionar a economia do País. A indústria de terapias avançadas tem potencial de mercado estimado em R$ 5 bilhões no curto prazo. O Brasil tem a chance de se tornar uma liderança mundial neste campo”, explica.

O projeto foi apresentado recentemente ao Ministério da Saúde e a outros órgãos de fomento, em busca de apoio e financiamento.

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Tratamento de câncer no HC e Hemocentro: mais R$ 58 milhões e investimentos confirmados

O governo do Estado de São Paulo vai destinar mais R$ 58 milhões para investimentos em tratamento de câncer no Hospital das Clínicas de Ribeirão. A verba foi confirmada em reunião do deputado federal Ricardo Silva com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, na sede do órgão, em São Paulo, na quinta-feira, dia 22.

Diretor do Hemocentro Dimas Tadeu Covas, Carolina Trebi Penatti da Silva, esposa do deputado Ricardo, deputado federal Ricardo Silva, secretário da Saúde Eleuses Paiva e superintendente do HC Ricardo Cavalli

 

Ricardo Silva, que já havia feito o pedido dos recursos financeiros ao governo estadual, agendou o encontro e levou o superintende do HC, Ricardo Cavalli, e o diretor do Hemocentro Dimas Covas, que também é coordenador do Centro de Terapia Celular e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer, que terá, também, o orçamento completo, de R$ 22 milhões para as ações de coleta, transfusão e pesquisa, como o inovador tratamento com células CAR-T, feita em parceria com Instituto Butantan e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Professor Dimas explica ao secretário a necessidade de mais investimento no Hemocentro para atender as demandas que a Instituição tem para atender cerca de 240 cidades.

O deputado federal convidou ainda os diretores da Santa Casa e Beneficência Portuguesa, Fernando Toro e Ricardo Marques, respectivamente, para que essas instituições possam apresentar projetos e ampliar os atendimentos com apoio do governo estadual. “É fundamental estar ao lado de quem administra os hospitais, conhecer a realidade do dia a dia, os pacientes. É isso que temos feito, eu e meu pai, deputado estadual Rafael Silva. Entre outras grandes conquistas importantes, como o robô cirúrgico para o HC, que atende pacientes do SUS, Rafael foi o responsável por conseguir dobrar o orçamento do Hemocentro há dois anos em um trabalho em que estivemos unidos, eu e ele, também. Isso foi decisivo para que o Hemocentro pudesse continuar as pesquisas, os atendimentos, que estão salvando vidas, todos os dias”, ressalta Ricardo Silva.

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Hemocentro RP detecta vírus emergente em bancos de sangue brasileiros

Reportagem: Julia Moióli | Agência FAPESP

Os pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto detectaram um vírus pouco conhecido, o gemykibivirus-2 humano (HuGkV-2), em amostras de sangue de doadores de três regiões brasileiras (Amazônica, Centro-Oeste e Sul).

Embora não haja evidências de que se trate de uma ameaça transfusional, a descoberta confirma a importância do uso de metagenômica na área da hemoterapia. O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Transfusion and Apheresis Science.

O sequenciamento de última geração e análise do metagenoma viral são técnicas de alto desempenho que podem ajudar a investigar potenciais ameaças e, portanto, se tornar ferramentas úteis e viáveis no Brasil, que ainda não conta com estudos aprofundados sobre o tema.

Clique aqui para acessar o artigo “Molecular identification of the emerging Human Gemykibivirus-2 (HuGkV-2) among Brazilian blood donors”.

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Hemocentro realiza treinamento contra incêndio

Conhecimento evita e se necessário agiliza o combate

Os incêndios representam uma das maiores ameaças à segurança, tanto para as pessoas quanto para as propriedades. A capacidade de reagir de forma rápida e eficiente a um incêndio é essencial para minimizar os danos e, o mais importante, salvar vidas. É por isso que os treinamentos contra incêndio desempenham um papel fundamental na preparação de indivíduos e organizações para lidar com essas situações de emergência.

O treinamento contra incêndio abrange uma variedade de habilidades e conhecimentos essenciais para enfrentar incêndios. Ele inclui desde a identificação de riscos até a resposta adequada durante um incidente real. Esses treinamentos visam equipar os participantes com as habilidades necessárias para responder rapidamente, tomar decisões decisivas e agir de forma segura e eficaz durante uma situação de incêndio.

O simulado realizado no Hemocentro durou cerca de 30 minutos. Começou às 9h30 com o acionamento do alarme. Em cinco minutos, o local foi evacuado e o tempo gasto no atendimento aos primeiros socorros foi de 12 minutos. No total, a Brigada solucionou o “incêndio” em 20 minutos.

De acordo com o coordenador da Brigada Contra Incêndio Romulo Ferreira, engenheiro de Segurança do Trabalho “um simulado de emergência consiste em um treinamento prático que simula, de forma realista, uma situação de risco na empresa, fazendo com que todos trabalhadores envolvidos sigam os mesmos passos, que devem ser seguidos em um caso real. Agir rápido e de forma adequada pode ser o diferencial que vai garantir que todos sairão bem da situação”.

De acordo com ele, o simulado prepara a equipe para “reduzir o tempo de resposta à emergência, validar o plano de emergência, proporcionar melhoria no plano, através da identificação de falhas, padronizar as ações a serem realizadas e testar recursos e equipamentos disponíveis.

Simulado

O treinamento contra incêndio abrange o uso correto de equipamentos de combate a incêndios, como extintores, hidrantes e mangueiras. Os participantes aprendem a identificar o tipo correto de extinção a ser usado em diferentes classes de incêndio e empregar técnicas apropriadas para controlar as chamas. Eles também recebem instruções sobre como usar equipamentos de proteção individual, como máscaras e roupas resistentes ao fogo, para garantir sua própria segurança no combate ao incêndio.

É fundamental ressaltar que os treinamentos contra incêndio devem ser regulares e contínuos. As práticas e habilidades adquiridas precisam ser periodicamente revisadas e mantidas para garantir que todos os participantes estejam atualizados e preparados para lidar com situações de emergência. Isso pode ser feito por meio de exercícios simulados, workshops e reciclagem.

Fases

1) DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE SIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

Cenário 1: Combate com extintor, fogo ocasionado por curto-circuito no quadro elétrico (foi usado extintores de CO2) nas áreas internas do edifício Sede, bloco A e B.

Cenário 2: Primeiros Socorros, imobilização e transporte de vítima localizada no edifício Sede (a vítima foi estabilizada e imobilizada antes do transporte).

Cenário 3: Combate com Hidrantes. O fogo ocasionado no jardim e no almoxarifado, no edifício Sede. No local foi usado o hidrante externo do pátio do fracionamento. No bloco A foi usado o hidrante da entrada do almoxarifado e no bloco B foi usado o hidrante do hall de entrada.

2) ACIONAMENTO DA BRIGADA:

A brigada de incêndio foi acionada através dos sistemas de alarmes de incêndio que foram disparados por funcionários que estavam próximo ao local dos pontos estabelecidos para exercício do simulado de emergência.

Após soar o alarme, a brigada se reuniu nos pontos de encontro, onde os líderes distribuíram os coletes e bonés de identificação de brigadistas, passaram informações da situação e organizaram os membros da brigada por equipes de comunicação, de combate com extintores, de combate com hidrantes, de primeiros socorros, de evacuação e de apoio.

3) RESPOSTA À EMERGÊNCIA:

Após as informações e instruções da situação da ocorrência de emergência, as equipes da brigada rapidamente se deslocaram para colocar em prática as ações do plano de emergência.

Equipe de comunicação: entrou em contato com o corpo de bombeiros e ficou aguardando na portaria para receber e direcionar ao local da emergência.

Equipe de primeiros socorros: foram até o local alertado para dar os primeiros socorros a vítima (cenário 2).

Equipe de combate com exntores: foram até o local alertado para dar o primeiro combate com extintores ao princípio de incêndio (cenário 1);

Equipe de combate com hidratante: após o corte de energia efetuado pela equipe de apoio, a equipe de combate com hidrante deram sequência combatendo o princípio de incêndio (cenário 3) .

Equipe de apoio: foram até a cabine de energia para desligar a chave geral e colocar o gerador em modo manual para que o mesmo não acionasse automaticamente; foram até a central de controle das portas biométricas para liberação das portas automáticas.

Equipe de evacuação/ abandono de área: foram percorrendo nos corredores posicionaram-se nas saídas de emergência auxiliando de forma ordenada a saída das pessoas do edifício.

4) RETORNO ÀS ATIVIDADES OPERACIONAIS:

Após a realização das ações do plano de emergência, todos os brigadistas dirigiram-se para o ponto de encontro para tratar da normalização dos equipamentos, do ambiente de trabalho, registro de documentos necessários e outras providências.

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Terapia com células CAR-T é destaque no podcast “O Assunto”

O podcast do G1 “O Assunto”, da jornalista Natuza Nery, trouxe o tema “Câncer – a terapia revolucionária que cura”, na edição de hoje (26/06). Durante o programa, o Prof. Dr. Dimas Covas, diretor-científico do Hemocentro de Ribeirão Preto e coordenador do CTC-USP, explicou o que é a terapia com células CAR-T e como ela combate o câncer.

O pesquisador destacou que o tratamento conseguiu em 20 dias destruir completamente os tumores em pacientes com leucemia linfóide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.

O Hemocentro RP foi escolhido pela Anvisa para ser o responsável pelo projeto-piloto para o desenvolvimento de produtos de terapia avançada, voltados as leucemias e linfomas, no SUS. No segundo semestre, mais de 75 pacientes devem ser tratados com as células CAR-T para o estudo clínico. Atualmente, o tratamento só existe na rede privada, ao custo de ao menos R$ 2 milhões por pessoa.

Ouça o podcast no player abaixo!

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