Pesquisa

Aline Oliveira: uma jornada de esperança com a inovadora terapia celular CAR-T

Como forma de apoiar e trazer esperança para os pacientes que estão passando pelo tratamento do câncer, a estudante Aline Luiz Oliveira gravou um depoimento sobre a terapia com as células CAR-T produzidas no Hemocentro de Ribeirão Preto.

Aline foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda de células B, em 2019. Natural de São Lourenço (MG), a jovem de 26 anos passou pelo tratamento convencional com quimioterapia, realizou o transplante de medula óssea com um doador 100% compatível, mas o câncer resistiu e voltou em 2021. Em fevereiro de 2022, ela recebeu ainda em caráter experimental a infusão das células CAR-T no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP).

Felizmente, Aline teve alta do hospital após 15 dias e voltou à vida normal. Hoje ela viaja com os amigos, pratica exercícios físicos, estuda e trabalha.

Clique aqui e saiba mais a respeito do Estudo Clínico do Hemocentro RP aprovado pela Anvisa e sobre a terapia com células CAR-T.

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Estudo relacionado ao tratamento da esclerose sistêmica é premiado em renomado congresso brasileiro

A pesquisadora Maynara Santana Gonçalves, doutoranda do programa de Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da FMRP-USP, recebeu o “Prêmio Júlio Voltarelli” como melhor trabalho em Terapia Celular e Pesquisa Básica, do “XXVII Congresso da Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea”, no dia 19/08, em Curitiba.

A pesquisa “Aumento dos mecanismos de imunoregulação em pacientes com esclerose sistêmica submetidos a transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas” foi orientada pela Prof. Dra. Maria Carolina de Oliveira e pela Profa. Dra. Kelen Malmegrim de Farias, pesquisadoras do Centro de Terapia Celular (CTC-USP) do Hemocentro RP.

O transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas é uma opção terapêutica para pacientes com esclerose sistêmica grave e progressiva. A doença é caracterizada por lesões microvasculares associadas a diferentes graus de fibrose da pele e dos órgãos internos. Os pacientes sofrem com problemas de falta de ar, dores pelo corpo, manchas e dificuldade de locomoção, levando muitos a deixarem seus trabalhos e o convívio familiar.

Os resultados do estudo premiado contribuem no entendimento da reposta terapêutica dos transplantados e no enfrentamento da doença. Assista ao vídeo e saiba mais!

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Terapia com células-tronco do Hemocentro RP auxilia na cirurgia das irmãs siamesas

Parabéns a equipe de Neurocirurgia, coordenada pelo Prof. Dr. Hélio Rubens Machado, e a equipe de Cirurgia Plástica, liderada pelo Prof. Dr. Jayme Farina Junior, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCRP – USP), pela dedicação e trabalho na cirurgia de alta complexidade da separação das irmãs siamesas Allana e Mariah.

O Laboratório de Biologia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto/CTC-USP, coordenado pela Dra. Maristela Delgado Orellana, contribuiu com as células mesenquimais estromais (MSCs), colhidas da medula ósseas das gêmeas e expandidas in vitro (fora dos seres vivos). As células foram utilizadas na cranioplastia, procedimento de fechamento da calota craniana e da pele que recobre a cabeça de cada uma das meninas. Para isso, uma tecnologia de bio-osso (Bio-Oss Collagen) serviu como suporte para essas novas células.

As MSCs são células-tronco multipotentes que podem se diferenciar em diversos tipos celulares. Elas são capazes de migrar para o tecido danificado promovendo a integração, formação de novos vasos e uma resposta anti-inflamatória. Estas células são encontradas em diversos locais do nosso corpo, sendo a medula óssea a principal fonte.

Clique aqui e leia a reportagem do Jornal O Globo sobre o procedimento.

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Tecnologia amplia a segurança do sangue doado no Hemocentro RP

O Hemocentro de Ribeirão Preto é referência quando o assunto é segurança na doação e transfusão de sangue. Todo sangue doado é testado no nosso Laboratório NAT, sigla para Teste de Ácidos Nucléicos, para detectar patógenos que são organismos circulantes no plasma sanguíneo capazes de causar doenças, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HCV (Vírus da Hepatite C), HBV (Vírus da Hepatite B) e a malária.

A novidade, já em pleno funcionamento, é o equipamento “NAT Plus” que aumenta a sensibilidade na detecção destes patógenos. A tecnologia, fruto de uma parceria com o Ministério da Saúde, está presente em três bancos de sangue públicos do Estado de São Paulo: a Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, o Hemocentro da Unicamp, em Campinas, e o Hemocentro de Ribeirão Preto.

A nova ferramenta atende as unidades próprias do Hemocentro RP, que ocupam 1/3 do Estado, e outros serviços de saúde públicos da região de Ribeirão Preto. Saiba mais no vídeo abaixo com a biomédica Rochele Azevedo França, gerente do Laboratório NAT do Hemocentro RP.

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Somos finalistas do 2º Prêmio EURO. Contamos com o seu voto novamente!

Médicos e médicas podem ajudar pesquisa no combate ao câncer 

Estudo com células CAR-T concorre a Prêmio Euro de R$ 2,6 milhões

A pesquisa com o uso de células CAR-T no combate a linfomas e leucemias pode receber incentivo de R$ 2,6 milhões para uso no estudo clínico e compra de insumos, caso vença o “2º Prêmio Euro Inovação na Saúde”.

O estudo foi um dos 12 aprovados para a fase final, numa disputa com outras 850 iniciativas  de 16 países da América Latina. O trabalho com maior volume de votos receberá 500 mil Euros e os outros 11 selecionados 50 mil Euros.

“Esse prêmio ajudaria a continuidade da pesquisa, o estudo clínico, a aquisição de insumos e nosso objetivo de incorporar o tratamento ao SUS, beneficiando mais brasileiros”, explica o coordenador médico do Hemocentro de Ribeirão Preto, Diego Villa Clé.

De acordo com ele, “a pesquisa no combate ao câncer com células CAR-T já tratou, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e de São Paulo, 15 pacientes com linfoma e leucemia (LLA) refratários e os resultados são muito superiores às terapias convencionais”.

A votação é apenas para médicos e médicas. Para participar basta entrar no site premioeuro.com e preencher os dados necessários. Nosso projeto é o 621, ou você pode pesquisar pelo nome Diego Villa Cle. O título: “Linfócitos T com receptor de antígeno quimérico (CAR-T) para o tratamento de Linfomas e Leucemias”. Assim, o Hemocentro RP receberá esse apoio financeiro.

Assista ao vídeo sobre o estudo: https://youtu.be/QOkLS1EzP5w

 

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Tratamento brasileiro contra câncer registra remissão em 80% dos pacientes

“São pacientes que já passaram por uma, duas linhas de tratamento. Quase todos já se submeteram a transplante de medula e recaíram. São pacientes fora de opção terapêutica, que já estavam em cuidados paliativos.
Nessa população que não respondeu a tratamentos tradicionais, a taxa de remissão tem sido em torno de 80%. Um resultado excepcional”, destacou o Prof. Dr. Dimas Covas, coordenador do CTC-USP e diretor científico do Hemocentro de Ribeirão Preto, sobre o tratamento com a terapia celular CAR-T voltada aos pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.
A entrevista foi concedida ao SBT News. Confira a reportagem clicando aqui!

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Paciente com remissão total de câncer volta para casa

O Sr. Paulo Peregrino já retornou para casa! A excelente notícia foi contada na reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo.

O paciente recebeu o tratamento experimental com a terapia com células CAR-T no combate ao câncer, desenvolvida no Hemocentro de Ribeirão Preto/CTC-USP e realizada em parceria com a USP e o Instituto Butantan.

No segundo semestre, mais de 80 pacientes devem ser tratados com as células CAR-T para o estudo clínico, após autorização da Anvisa. O método tem como alvo dois tipos de cânceres: leucemia linfóide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.

A matéria completa também está disponível no Portal G1.

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O desafio de implantar o tratamento do câncer com células CAR-T no Brasil

O Brasil tem diante de si uma oportunidade única de introduzir o tratamento no SUS no curto prazo e com significativa economia

Opinião Estadão Editorial da edição de 24/01

Opções terapêuticas para pacientes com leucemias agudas e linfomas de células B em estágios avançados não raro eram limitadas, com chances de sucesso variáveis, mas em geral não muito animadoras. Esse cenário um tanto desapontador tem sido modificado com a chegada do tratamento com células CAR-T. Essa terapia, que faz uso do próprio sistema imunológico do paciente, tem apresentado resultados promissores, levando à remissão e, mesmo, à cura. Trata-se de uma abordagem revolucionária, uma esperança renovada para os pacientes. Mas há um desafio considerável no caminho: o custo.

Em média, por paciente, esse tratamento custa aproximadamente R$ 2 milhões. Essa realidade torna o tratamento menos acessível tanto no sistema de saúde público quanto no privado. O tratamento é um processo dos mais complexos: exige a modificação genética e o cultivo industrial das células CAR-T, e para isso são necessários laboratórios especializados e ambientes classificados. Células CAR- T são células do sistema imunológico aperfeiçoadas no laboratório e são extremamente eficiente na destruição dos tumores.

E não se trata de um tratamento caro apenas no Brasil: ele impõe custos altamente restritivos na maioria dos países. O Brasil, no entanto, tem diante de si uma oportunidade única de introduzi-lo no Sistema Único de Saúde (SUS) no curto prazo e com significativa economia. Uma versão nacional dessa tecnologia foi desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Centro de Terapia Celular (Cepid- Fapesp-CNPq-USP) de Ribeirão Preto. Em 2019 foi realizado o primeiro tratamento bem-sucedido num paciente com linfoma. Desde então, mais 13 pessoas com leucemias e linfomas de células B foram tratadas, também com resultados extremamente positivos – uma delas, inclusive, ganhou recentemente amplo espaço na mídia, repercutindo em todo o País.

Em 2021, o grupo de pesquisa e o Instituto Butantan estabeleceram parceria que resultou na instalação de duas unidades de produção, capazes de entregar inicialmente 300 tratamentos por ano. Uma dessas unidades é o Núcleo de Terapia Avançada (Nutera-SP) que fica no câmpus da Universidade de São Paulo na capital paulista; a outra (Nutera-RP) fica no Hemocentro de Ribeirão Preto. Com a aprovação do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a capacidade poderá ser ampliada para até 600 tratamentos por ano.

Esse objetivo, no entanto, demanda investimento. As fases 1 e 2 de um estudo clínico com cerca de 100 pacientes com linfoma e leucemia terá um custo aproximado de R$ 100 milhões. Mas isso levará a uma economia de cerca de R$ 140 milhões, se comparado com o custo do mesmo tratamento se for realizado em entidades privadas. O estudo clínico será realizado nos três hospitais de clínicas vinculados à USP e à Unicamp, em Ribeirão Preto, São Paulo e Campinas. A Anvisa deve aprovar o protocolo da pesquisa ainda no início deste segundo semestre e, uma vez aprovado, terá início imediato. O projeto foi apresentado recentemente ao Ministério da Saúde e a outros órgãos de fomento, em busca de apoio e financiamento.

Promover essa tecnologia essencial em nosso país poderá gerar benefícios que vão muito além dos ligados imediatamente à saúde dos pacientes. Não só o sistema de saúde brasileiro terá muito a ganhar, como uma nova indústria pode ganhar força e ajudar a impulsionar a economia do País. A indústria de terapias avançadas tem potencial de mercado estimado em R$ 5 bilhões no curto prazo. O Brasil tem a chance de se tornar uma liderança mundial neste campo.

Oferecer tratamento com células CAR-T no SUS é nada menos que uma opção revolucionária no combate ao câncer. O Brasil pode, assim, num futuro bem próximo, se equiparar aos países mais desenvolvidos do mundo em termos de tratamento de câncer.

Dimas Tadeu Covas, Professor titular de Hematologia da Universidade de São Paulo, É coordenador do Centro de Terapia Celular CEPID-FAPESP-USP e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer (INCTC-CNPq-FAPESP).

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Diretor do Hemocentro faz reunião com vice-presidente da República em busca de recursos para investimento em pesquisa de combate ao câncer

A busca por recursos para implantar o mais avançado tratamento de combate ao câncer é diária para o professor Dimas Tadeu Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer.

Nesta terça, 04/07, a reunião foi, em Brasília, com o vice-presidente da República Geraldo Alckmin e o deputado federal Baleia Rossi. Na pauta, investimento para o desenvolvimento da maior revolução no tratamento do câncer.

“Essa terapia, que faz uso do próprio sistema imunológico do paciente, tem apresentado resultados promissores, levando à remissão e, mesmo, à cura. Trata-se de uma abordagem revolucionária, uma esperança renovada para os pacientes. Mas há um desafio considerável no caminho: o custo”, afirma o coordenador.

Em artigo publicado no jornal o Estado de São Paulo, ele escreveu: “Esse objetivo (pesquisa), no entanto, demanda investimento. As fases 1 e 2 de um estudo clínico com cerca de 100 pacientes com linfoma e leucemia terão um custo aproximado de R$ 100 milhões. Mas isso levará a uma economia de cerca de R$ 140 milhões, se comparado com o custo do mesmo tratamento se for realizado em entidades privadas”

Segundo ele, “o estudo clínico será realizado nos três hospitais de clínicas vinculados à USP e à Unicamp, em Ribeirão Preto, São Paulo e Campinas. A Anvisa deve aprovar o protocolo da pesquisa ainda no início deste segundo semestre e, uma vez aprovado, terá início imediato”.

Para o professor Dimas Covas “promover essa tecnologia essencial em nosso país poderá gerar benefícios que vão muito além dos ligados imediatamente à saúde dos pacientes. Não só o sistema de saúde brasileiro terá muito a ganhar, como uma nova indústria pode ganhar força e ajudar a impulsionar a economia do País. A indústria de terapias avançadas tem potencial de mercado estimado em R$ 5 bilhões no curto prazo. O Brasil tem a chance de se tornar uma liderança mundial neste campo”, explica.

O projeto foi apresentado recentemente ao Ministério da Saúde e a outros órgãos de fomento, em busca de apoio e financiamento.

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Hemocentro RP detecta vírus emergente em bancos de sangue brasileiros

Reportagem: Julia Moióli | Agência FAPESP

Os pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto detectaram um vírus pouco conhecido, o gemykibivirus-2 humano (HuGkV-2), em amostras de sangue de doadores de três regiões brasileiras (Amazônica, Centro-Oeste e Sul).

Embora não haja evidências de que se trate de uma ameaça transfusional, a descoberta confirma a importância do uso de metagenômica na área da hemoterapia. O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Transfusion and Apheresis Science.

O sequenciamento de última geração e análise do metagenoma viral são técnicas de alto desempenho que podem ajudar a investigar potenciais ameaças e, portanto, se tornar ferramentas úteis e viáveis no Brasil, que ainda não conta com estudos aprofundados sobre o tema.

Clique aqui para acessar o artigo “Molecular identification of the emerging Human Gemykibivirus-2 (HuGkV-2) among Brazilian blood donors”.

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